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“Quero que o filme seja visto no Brasil”, diz Kleber Mendonça Filho após premiação dupla em Cannes 2025

O que você verá aqui:

O júri presidido por Juliette Binoche quebrou as regras para dar dois prêmios ao filme brasileiro O Agente Secreto (Brasil, França, Alemanha, 2025) que saiu do 78º Festival de Cannes com os troféus de direção para Kleber Mendonça Filho e ator para Wagner Moura.

Pelas regras do festival, um filme não pode ganhar dois troféus, a não ser que se trate do prêmio do júri ou o prêmio de roteiro em combinação com o de ator ou atriz. No ano passado, Emilia Pérez (França, México e Bélgica, 2024) levou o prêmio do júri e o prêmio de atuação feminina para suas quatro atrizes.

Na coletiva do júri, o ator norte-americano Jeremy Strong respondeu: “Foi nossa escolha”. O cineasta sul-coreano Hong Sang-soo tomou a palavra, dizendo: “Nós gostamos muito do filme, muitos de nós queríamos dar o prêmio máximo para o filme. Wagner Moura é um ator de que gostamos muito e que mostra muita sensibilidade no papel. Nós gostamos muito do filme e decidimos dar dois prêmios”.

Wagner Moura participou da coletiva após premiação por ligação com o diretor, Kleber Mendonça Filho

Durante a coletiva de imprensa dos premiados, o diretor brasileiro ligou para o ator Wagner Moura, que não veio a Cannes para receber o prêmio por estar filmando 11817 (Reino Unido, França e Estados Unidos), dirigido por Louis Leterrier, em Londres. “Queria muito estar aí com todos vocês”, disse Wagner, no viva-voz. “Estou aqui sozinho, tomando um copo de vinho em Londres. Não poderia estar mais feliz. Trabalhar com Kleber foi um dos momentos mais importantes da minha vida, estava tentando trabalhar com ele fazia anos. Estou muito feliz com a maneira como o filme foi recebido, porque é um filme brasileiro e significa muito para a cultura brasileira. É uma pena eu estar celebrando sozinho.”

Kleber Mendonça Filho também falou do momento especial para o cinema brasileiro. “Uma recepção maravilhosa em um festival como Cannes não é algo que pode ser gerado no laboratório ou no computador. É muito orgânico, estou assoberbado com a semana que tive em Cannes. Mas quero que o filme seja visto no Brasil, porque é um filme brasileiro. Que seja visto do norte ao sul. Somos um país gigante. Somos um país dividido, como tem acontecido ao redor do mundo. Espero que o filme converse com todo mundo.”

Ele também comentou a ditadura militar. “Minha visão não é muito positiva. Acho que os generais fizeram muito mal ao nosso país. Eram vilões que se premiaram com a Anistia em 1979. Para mim, isso deu ao Brasil um trauma psicológico enquanto nação, porque nós nunca compreendemos nem punimos as coisas terríveis que aconteceram. Esse filme trata muito da inabilidade do Brasil de lidar com fatos, especialmente fatos históricos. A ditadura militar foi um desserviço ao país, e eu acho que a história não está sendo muito boa com eles.”

Confira nossa cobertura completa do Filmelier em Cannes 2025:

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