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Crítica: ‘Karatê Kid: Lendas’ é entretenimento divertido, mas inofensivo

O que você verá aqui:

Há franquias que sabem se reinventar. E há Karatê Kid. Desde sua estreia em 1984, a série de filmes parece dançar no fio da navalha entre a reverência e a repetição. Apesar dos tropeços, como o esquecível filme estrelado por Hilary Swank, e das surpreendentes renascenças, como o remake com Jackie Chan e o sucesso de Cobra Kai, a sensação é que a franquia vive mais de lembranças do que de novidades. Karatê Kid: Lendas, nova aposta da Sony Pictures que estreia nesta quinta-feira, 8, confirma essa impressão.

Karatê Kid: Lendas é mais do mesmo, mas em outra embalagem

O novo capítulo apresenta Li Fong (Ben Wang), um jovem arrancado da China para os bairros de Nova York, onde revive a já batida trajetória de autodescoberta através do karatê. O roteiro de Rob Lieber não faz esforço algum para mascarar a reciclagem: temos os mesmos arcos narrativos, o romance previsível, a rivalidade óbvia e, claro, o torneio redentor. Tudo entregue com a segurança, sem riscos.

A volta de Jackie Chan como mentor ainda carrega algum charme, mas é evidente que tanto ele quanto Ralph Macchio estão presos a personagens que pouco têm a oferecer de novo. A nostalgia segura o interesse por um tempo — mas apenas até a sensação de cansaço se instalar.

Curiosamente, Karatê Kid: Lendas acerta em cheio nos momentos em que abandona os clichês da luta e foca nas pequenas emoções da adolescência. Jonathan Entwistle, vindo de projetos como The End of the F**ing World*, demonstra talento para capturar a insegurança e a ternura juvenil. As cenas românticas entre Li Fong e a filha do pizzaiolo, Sadie Stanley, são as mais honestas do filme.

Já nas sequências de ação, a história muda de figura. As lutas, tradicionalmente o coração pulsante da franquia, são aqui fragmentadas, mal coreografadas e sem impacto. Nem mesmo Jackie Chan escapa da montagem confusa, que dilui suas habilidades em cortes apressados e enquadramentos tímidos.

'Karatê Kid: Lendas' até diverte aqui e ali, mas incomoda por nunca avançar (Crédito: Sony Pictures)
‘Karatê Kid: Lendas’ até diverte aqui e ali, mas incomoda por nunca avançar (Crédito: Sony Pictures)

Preso no passado

No fundo, Karatê Kid: Lendas é um filme prisioneiro de sua própria mitologia. O longa homenageia o passado com tanta ansiedade que se esquece de construir algo novo — e há, é claro, também um medo em inovar e fracassar. Até a cena final, envolvendo uma pizzaria e um aceno a Miyagi, mais parece uma estratégia de marketing emocional do que um momento genuinamente tocante, fora que quase reafirma como toda a franquia se tornou algo industrializado, vindo da linha de produção.

A grande questão é: até quando o público aceitará consumir a mesma história recontada em variações tão mínimas? Como qualquer bom discípulo de karatê deveria saber, evolução é parte do caminho. Infelizmente, Karatê Kid: Lendas prefere ficar parado no tatame da nostalgia.

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