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Crítica de ‘Reconstrução’, com Josh O’Connor: esperança na comunidade

O que você verá aqui:

Há aforismos como “abraço ao coração” ou “menos é mais”, tão comuns ao descrever certos filmes, que se tornaram clichês desprovidos de significado. No entanto, não há melhor forma de falar sobre Reconstrução (Rebuilding, Estados Unidos, 2025), segundo longa-metragem do diretor Max Walker-Silverman (Uma Noite no Lago), que faz parte da seleção oficial do Festival do Rio 2025.

Trata-se de um drama modesto, com uma história mínima e apenas um punhado de atores. Uma depuração própria do trabalho do diretor para direcionar a atenção às emoções sinceras na jornada de seus personagens.

Do que se trata?

Dusty (Josh O’Connor) é um fazendeiro de uma família que vive há gerações em um rancho no Colorado. Um dia, no entanto, um incêndio florestal arrasa tudo. Sem teto nem trabalho, Dusty acaba em um acampamento de trailers da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências.

Sem um rumo ou solução claros, ele encontra força em sua filha e ex-esposa, além de uma comunidade de deslocados que, como ele, perderam suas casas, mas criaram lares em outros lugares.

Reconstrução é um bálsamo para a alma

Em outras mãos, com mais recursos econômicos e menos sensibilidade, a premissa de Reconstrução poderia servir para narrar a tragédia de Dusty como um melodrama lacrimogêneo. E não é que sua história não seja trágica, mas Walker-Silverman opta pela poderosa elegância da sutileza.

Do ponto de vista audiovisual, o diretor decide mostrar a beleza dos momentos de quietude e silêncio, destacando tanto as paisagens rurais do Colorado sob o sol do entardecer, quanto as interações alegres ou íntimas entre familiares e novos amigos. A bondade está no cotidiano.

Crítica de ‘Reconstrução’, com Josh O’Connor: a esperança na comunidade
O reencontro entre pai e filha é o coração de Reconstrução (Crédito: Synapse Distribution)

Essa mesma contenção a encontramos nas atuações, e em particular na de Josh O’Connor, que, semelhante ao que demonstrou em La Chimera (Itália, França e Suíça, 2023), transmite o abatimento e turbulência emocional de seu personagem não com grandes explosões, mas com pequenos gestos.

É por isso que, embora Reconstrução não siga um rumo narrativo particularmente original nem grandiloquente, consegue algo ainda mais difícil: uma beleza que parece genuína e autêntica por sua modéstia.

É um equilíbrio delicado que poderia ser quebrado por uma floreada musical a mais, por uma atuação apenas um pouco acima do tom, ou por um momento demasiadamente prolongado. No entanto, Walker-Silverman sabe perfeitamente até onde levar seus atores, onde inserir qual música e onde cortar.

Portanto, Reconstrução consegue extrair e transmitir a beleza de sua história sobre perda e desenraizamento: o passado pode ser arrancado de repente e sem remédio. No entanto, a empatia do coração—o próprio e o dos outros—esconde o poder para semear um novo futuro.

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