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Crítica de ‘O Telefone Preto 2’: uma sequência competente que derrapa no gelo

O que você verá aqui:

Com títulos como O Exorcismo de Emily Rose (The Exorcism of Emily Rose, Estados Unidos, 2005) e A Entidade (Sinister, EUA, Reino Unido e Canadá, 2012), o diretor Scott Derrickson se tornou um dos cineastas em atividade preferidos dos fãs de cinema de terror. O Telefone Preto 2 (Black Phone 2, EUA, 2025), que chega aos cinemas em 16 de outubro, perpetuará essa reputação por uma simples virtude: é uma das raras sequências de terror que realmente são boas. Na maior parte.

Onde tantas outras sequências optam por se conformar com a repetição, a expansão ou ambas as coisas (ou seja, fazer mais do mesmo, talvez maior), Derrickson e seu co-roteirista, C. Robert Cargill, se ocupam em oferecer uma continuação lógica e coerente dos acontecimentos de o primeiro filme. E o resultado funciona até que, tonalmente, a questão descarrila no final.

Do que trata?

É 1982, quatro anos depois que Finney (Mason Thames) sobreviveu ao seu sequestro nas mãos de “O Pegador” (Ethan Hawke), a quem teve que assassinar. Incapaz de lidar com o trauma, recorreu à maconha e a se defender violentamente dos agressores.

Sua irmã Gwen (Madeleine McGraw), enquanto isso, ainda tem poderes psíquicos. Quando começa a receber visões em sonhos de um lugar na neve, convence Finney e seu amigo Ernesto (Miguel Mora) a irem a um acampamento cristão nas montanhas do Colorado. Lá, não só descobrirão que seu passado está mais ligado ao de “O Pegador” do que imaginavam, mas que algumas coisas resistem mesmo à morte.

Crítica de 'O Telefone Preto 2': uma sequência competente que derrapa no gelo
O Pegador está de volta para assombrar Finney e Gwen desde o túmulo (Crédito: Universal Pictures)

O Telefone Preto 2 se transforma em A Hora do Pesadelo

O que resulta mais interessante neste filme é que ele seja uma continuação no bom sentido da palavra: continua a história e ideias de sua predecessora, mesmo sem contar com um material de origem, dado que o conto original de Joe Hill foi adaptado em sua totalidade com o primeiro filme. Onde este refletia sobre a necessidade da violência diante da opressão e do perigo, O Telefone Preto 2 lida com as consequências inevitáveis na forma do trauma geracional.

Nesse sentido, é uma sequência que não se complica em buscar explicações ilógicas para o retorno de seu vilão principal. Pelo contrário, dado o tema central do filme, tem todo o sentido do mundo que, nesta iteração, “O Pegador” seja uma espécie de fantasma que transcende o tempo e as memórias. Derrickson toma uma decisão estética para separar o mundo dos sonhos do mundo real que parece arruinar algumas surpresas, mas mais adiante na metragem utiliza o recurso com engenhosidade para surpreender e desconcertar.

Chegado certo ponto da trama, no entanto, O Telefone Preto 2 opera dentro de tais terrenos que bem poderia ser protagonizado por Freddy Krueger de A Hora do Pesadelo. E é aqui onde o filme não necessariamente fraqueja, mas sim se torna algo que rompe com o tom do que veio antes.

Ethan Hawke e Madeleine McGraw em uma cena de O Telefone Preto 2
Gwen é a verdadeira protagonista de O Telefone Preto 2, embora o tom do filme tenda à exageração (Crédito: Universal Pictures)
O que, em si mesmo, não é nenhum defeito: tantas outras sequências—de terror ou do gênero que sejam—entediam por não imaginar rumos menos derivativos para suas histórias. Esta se atreve a pensar grande sem deixar de ser coerente em temas, embora a mudança brusca de tom possa provocar a rejeição de quem apreciou a narrativa sobrenatural mais contida do primeiro filme que, dito seja de passagem, tem uma resolução emocional mais complexa e gratificante.

No que concerne a sequências de terror, O Telefone Preto 2 é das boas, se você consegue tolerar um certo excesso de fantasia surrealista rumo ao desfecho.

O Telefone Preto 2 chega aos cinemas do Brasil em 16 de outubro.

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