

Charlie Chaplin: ‘Em Busca do Ouro’ ganha relançamento restaurado no centenário, e o vigor do clássico na era IA
Clássico de Charlie Chaplin volta aos cinemas em 4K no centenário de ‘Em Busca do Ouro’. Descubra como foi feita a restauração
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Filmelier confirmou a informação de que o cinema do Copan irá reabrir após quase quatro décadas fechado; espaço já planeja reformas
Quem disse que o amor morre? Neste Dia dos Namorados, troque flores e jantar por histórias de afeto que resistem até mesmo ao apocalipse zumbi. Selecionamos filmes em que as relações — entre vivos, mortos e mortos-vivos — escapam do clichê e revelam paixões obsessivas, encontros inusitados e ternuras improváveis. Prepare a pipoca, porque nem todo romance precisa de batimentos cardíacos. Trailer oficial do filme Instinto Voraz (Die Alone) Leia mais: Dept Q: conheça a série da Netflix e os filmes que a inspiraram Instinto Voraz: quando o amor insiste em sobreviver Lançado em 2024, Instinto Voraz (Die Alone) acompanha Ethan (Douglas Smith, Big Little Lies), um jovem com amnésia vagando por um mundo devastado por um vírus vegetal que transforma pessoas em híbridos zumbi. Ele encontra Mae (Carrie-Anne Moss de Amnésia e Matrix), uma sobrevivente silenciosa que o ajuda em sua busca pela namorada desaparecida. O longa, dirigido por Lowell Dean (WolfCop), conta efeitos práticos, semelhante aos usados por The Last of Us, e um plot twist inesperado. — Assista Instinto Voraz no Filmelier+, nosso canal no Prime Video. A Vida Depois de Beth: amar alguém que já passou do ponto Zach está de luto. Beth, sua namorada, morreu de forma repentina. No entanto, dias depois do funeral, ela reaparece viva — ou quase. A Vida Depois de Beth é uma comédia sombria com toques de horror romântico, estrelada por Aubrey Plaza (Ingrid Vai para o Oeste), Dane DeHaan (Oppenheimer) e John C. Reilly (Chicago). A proposta é simples, mas eficaz: o que fazer quando o amor da sua vida volta… em decomposição? Dirigido por Jeff Baena, o filme explora o luto, a negação e o apego. Apesar do humor ácido, há uma camada sincera sobre relações que se arrastam mesmo quando já acabaram. Entre encontros embaraçosos e apodrecimento literal, Vida Depois de Beth é para quem já viveu um término que demorou demais — ou para quem toparia amar até depois da morte. Fido: um zumbi de estimação e um laço nada convencional Em uma sociedade retrofuturista onde zumbis são domesticados, Fido apresenta uma dinâmica familiar completamente fora do padrão. O garoto Timmy, solitário e tímido, desenvolve uma amizade com o zumbi da família, chamado Fido — mesmo quando tudo ao redor sugere que essa relação não deveria existir. A sátira funciona justamente por contrastar a estética dos anos 1950 com o absurdo da convivência entre mortos-vivos e humanos. Além disso, o filme levanta reflexões sobre afeto, controle e a dificuldade de criar vínculos genuínos em contextos artificiais. Com direção de Andrew Currie (The Steps), o longa é estrelado por Billy Connolly (O Hobbit), Dylan Baker (O Quarto Secreto) e Carrie-Anne Moss (Frankenstein). No fim das contas, Fido é uma história sobre lealdade e conexão — mesmo quando o amor aparece em sua forma menos convencional. Pequenos Monstros: amor, caos e cantigas infantis no apocalipse Durante uma excursão escolar que rapidamente sai do controle, a professora Caroline tenta manter a calma enquanto protege um grupo de crianças de um surto zumbi. Embora o cenário seja absurdo, Pequenos Monstros entrega mais do que piadas e correria — ele também fala sobre cuidado, afeto e responsabilidade emocional em tempos extremos. Lupita Nyong’o, vencedora do Oscar por 12 Anos de Escravidão, domina o centro do filme com carisma, presença e força silenciosa. Ao seu lado, Josh Gad (Frozen) vive um animador infantil totalmente despreparado para o fim do mundo, o que só aumenta o contraste entre ternura e caos. Com direção de Abe Forsythe, o filme mistura comédia, terror e um leve toque de romance, ainda que não declarado. Afinal, às vezes, o amor também se manifesta em gestos protetores — principalmente quando tudo ao redor pede pânico. Enterrando a Minha Ex: quando o relacionamento termina, mas nem tanto Max está pronto para seguir em frente, mas sua ex-namorada, Evelyn, tem outros planos — mesmo depois de morta. Em Enterrando a Minha Ex, a comédia e o horror se encontram quando um desejo mal formulado faz Evelyn voltar do túmulo determinada a retomar o relacionamento, literalmente. A trama brinca com a ideia de vínculos tóxicos e da dificuldade em encerrar certas histórias. Além disso, traz aquele toque desconfortável que só as boas comédias de terror conseguem provocar. Dirigido por Joe Dante (Gremlins), o filme é estrelado por Anton Yelchin (Star Trek), Ashley Greene (Crepúsculo) e Alexandra Daddario (Baywatch: SOS Malibu). Embora o romance esteja bem longe do ideal, Enterrando a Minha Ex é um lembrete espirituoso de que, às vezes, o mais saudável é deixar os mortos… bem mortos. Leia mais: Lista – Uma Ideia de Você e outros filmes de romance com mulheres maduras Meu Namorado é um Zumbi: o coração bate de novo, mesmo depois de morto R é um zumbi apático que vive entre os escombros. Tudo muda quando ele conhece Julie, uma garota viva e decidida. Aos poucos, ele começa a recuperar memórias, sentimentos — e até os batimentos. Essa transformação, no entanto, tem um preço. Afinal, o amor deles não é bem aceito pelos dois mundos. Dirigido por Jonathan Levine, o filme traz Nicholas Hoult (Nosferatu) e Teresa Palmer (Até o Último Homem). No elenco também está John Malkovich, como o pai superprotetor da protagonista. Com humor leve e toques de ação, Meu Namorado é um Zumbi é uma romcom apocalíptica sobre mudança, empatia e afeto. Para quem acredita que o amor pode florescer até nos terrenos mais improváveis. Lisa Frankenstein: paixão adolescente com costura, e referências aos anos 80 Lisa é uma adolescente esquisita e solitária. Um dia, após um surto elétrico, ela acidentalmente reanima o cadáver de um jovem vitoriano — e decide moldá-lo como seu par perfeito. Dirigido por Zelda Williams (filha de Robin Williams), Lisa Frankenstein é uma comédia de terror estilizada, que mistura romance necro-gótico e estética oitentista com muito humor ácido. Kathryn Newton (O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas) e Cole Sprouse (Riverdale) estrelam essa história que é ao mesmo tempo uma homenagem aos monstros clássicos e uma sátira
José “Pepe” Mujica faleceu aos 89 anos. Veja 3 filmes disponíveis online para entender sua história e legado como presidente do Uruguai.
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O Filmelier.com concorre ao Prêmio iBest 2025 na categoria Canal de Cinema, TV e Streaming. Saiba como votar!
O É Tudo Verdade, maior festival de documentários da América Latina, chega à sua 30ª edição em 2025 reafirmando seu compromisso de levar histórias reais ao grande público. Com sessões gratuitas entre 3 e 13 de abril, o evento promete uma viagem fascinante pelo universo do documentário, apresentando 85 produções de 30 países diferentes. Leia também: Crítica: ‘Oeste Outra Vez’ é lupa na masculinidade frágil de um país “O fato deste festival alcançar neste ano sua 30ª edição confirma antes de tudo nossa confiança inicial: o documentário estava a exigir uma janela anual específica no país que propiciasse o acesso do público das salas à excelência e à originalidade da produção não-ficcional brasileira e internacional”, avalia Amir Labaki, organizador do evento. Tudo sobre o É Tudo Verdade 2025 O que assistir no festival? Dois documentários brasileiros marcam as sessões de abertura, celebrando ícones da cultura nacional. Em São Paulo, Ritas, de Oswaldo Santana, fará pré-estreia no dia 2 de abril, mergulhando na vida de Rita Lee através de sua própria narrativa. Já no Rio de Janeiro, Viva Marília, de Zelito Viana, será exibido no dia 3, explorando a trajetória de Marília Pêra no contexto social e político brasileiro. Na programação regular deste ano, o É Tudo Verdade apresenta uma seleção de documentários que prometem provocar reflexão e emoção. Abaixo, alguns destaques: Competição Internacional Culpar: Um olhar fascinante sobre cientistas lutando contra a desinformação durante a pandemia de COVID-19. A Invasão: De Sergei Loznitsa, um retrato poderoso da resistência ucraniana contra a invasão russa. Escrevendo Hawa: Uma narrativa comovente sobre liberdade e opressão no Afeganistão. O Propagandista: Uma investigação sobre cinema e propaganda durante a Segunda Guerra Mundial. Competição Brasileira Bruscky: Um Autorretrato: Eryk Rocha explora a obra do artista Paulo Bruscky. Copan: Um mergulho na diversidade de um dos edifícios mais emblemáticos de São Paulo. Mundurukuyü – A Floresta das Mulheres Peixe: Um olhar poético sobre a mitologia Munduruku. Rua do Pescador, nº6: De Bárbara Paz, memórias das enchentes do Rio Grande do Sul. Homenagens do É Tudo Verdade 2025 A edição deste ano presta tributo a dois nomes fundamentais do documentário. O cineasta brasileiro Vladimir Carvalho (1935-2024) terá nove de seus longas-metragens exibidos, enquanto o britânico Humphrey Jennings (1907-1950) ganha retrospectiva internacional com oito de seus clássicos. Como parte das celebrações, também será exibido o emblemático Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho, além de documentários históricos que marcaram as primeiras edições do festival. Como assistir aos filmes do festival? Com entrada totalmente gratuita, o É Tudo Verdade chega simultaneamente a cinco salas em São Paulo e três no Rio de Janeiro, incluindo espaços como CineSesc, Cinemateca Brasileira, Instituto Moreira Salles e Estação NET. Para quem não pode comparecer presencialmente, o Itaú Cultural Play disponibilizará gratuitamente 10 curtas-metragens entre 14 e 30 de abril.