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Matheus Mans

Série de 'Máquina Mortífera' é protagonizada por Damon Wayans (Crédito: Adrenalina Pura+)
Séries e Novelas
Matheus Mans

‘Máquina Mortífera’: Tudo sobre a série no Adrenalina Pura+

Os fãs de ação e nostalgia têm motivos para comemorar. O canal Adrenalina Pura+ traz para o streaming a série Máquina Mortífera, um resgate cinematográfico que promete reconectar diferentes gerações de espectadores — com a segunda temporada disponível desde segunda-feira, 9. Tudo sobre Máquina Mortífera Originalmente um fenômeno nos cinemas nos anos 1980, Máquina Mortífera arrecadou mais de US$ 120 milhões mundialmente. A história, que acompanha dois policiais completamente diferentes — Martin Riggs (originalmente interpretado por Mel Gibson) e Roger Murtaugh (Danny Glover) — ganhou uma adaptação para TV estrelada por Damon Wayans. “Estamos apostando em uma tendência mundial chamada ‘newstalgia’, que resgata histórias com valor histórico e potencial para conquistar novos públicos”, explica Fabio Lima, CEO da SOFA DGTL. A estratégia inclui disponibilizar uma temporada por mês para os assinantes. Boa recepção da crítica Máquina Mortífera foi elogiada pela crítica especializada. Daniel Fienberg, no The Hollywood Reporter, destaca que “o piloto da série é uma hora elegante e divertida que atualiza a franquia sem perder seu apelo central”. Já Maureen Ryan, da Variety, também elogia. “Damon Wayans se destaca entregando um Roger Murtaugh que é ao mesmo tempo um homem comum e um policial experiente”. Além disso, diz que “sua química com Crawford é o coração pulsante do programa, tornando este reboot um raro exemplo de adaptação de filme para TV que funciona”. É um caminho similar apontado pelo crítico Mike Hale, do The New York Times. “A série brilha pela habilidade de Damon Wayans em interpretar o homem sério com um brilho nos olhos, fazendo de Murtaugh um personagem pelo qual você torce em meio às explosões e perseguições de carro. É uma fórmula vencedora que respeita o original enquanto traça seu próprio caminho”, diz. Mais novidades do Adrenalina Pura+ Abril trará outros lançamentos interessantes no Adrenalina Pura+. É o caso de Ajuste de Contas, com Nicolas Cage, e A Última Chamada, estrelado por Lin Shaye e Tobin Bell. O mês também marca uma importante transformação na marca Adrenalina. O streaming passa a se chamar Adrenalina Pura+ e o canal gratuito, Adrenalina Pura TV. Já os fãs de terror ganham um canal dedicado: Adrenalina Pura TV – Halloween. “Queremos formar uma grande comunidade de fãs dos gêneros de ação, suspense e terror”, destaca Fabio Lima. O objetivo é oferecer uma experiência cada vez mais especializada para os amantes desses estilos cinematográficos. O Adrenalina Pura+ está disponível nas plataformas Apple TV, Prime Video e Claro TV+. Texto atualizado em 11 de junho de 2025 para acrescentar informação sobre segunda temporada.

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Cena do filme 'Rua do Pescador, nº6', de Bárbara Paz
Filmes
Matheus Mans

É Tudo Verdade 2025: festival terá 85 documentários de 30 países

O É Tudo Verdade, maior festival de documentários da América Latina, chega à sua 30ª edição em 2025 reafirmando seu compromisso de levar histórias reais ao grande público. Com sessões gratuitas entre 3 e 13 de abril, o evento promete uma viagem fascinante pelo universo do documentário, apresentando 85 produções de 30 países diferentes. Leia também: Crítica: ‘Oeste Outra Vez’ é lupa na masculinidade frágil de um país “O fato deste festival alcançar neste ano sua 30ª edição confirma antes de tudo nossa confiança inicial: o documentário estava a exigir uma janela anual específica no país que propiciasse o acesso do público das salas à excelência e à originalidade da produção não-ficcional brasileira e internacional”, avalia Amir Labaki, organizador do evento. Tudo sobre o É Tudo Verdade 2025 O que assistir no festival? Dois documentários brasileiros marcam as sessões de abertura, celebrando ícones da cultura nacional. Em São Paulo, Ritas, de Oswaldo Santana, fará pré-estreia no dia 2 de abril, mergulhando na vida de Rita Lee através de sua própria narrativa. Já no Rio de Janeiro, Viva Marília, de Zelito Viana, será exibido no dia 3, explorando a trajetória de Marília Pêra no contexto social e político brasileiro. Na programação regular deste ano, o É Tudo Verdade apresenta uma seleção de documentários que prometem provocar reflexão e emoção. Abaixo, alguns destaques: Competição Internacional Culpar: Um olhar fascinante sobre cientistas lutando contra a desinformação durante a pandemia de COVID-19. A Invasão: De Sergei Loznitsa, um retrato poderoso da resistência ucraniana contra a invasão russa. Escrevendo Hawa: Uma narrativa comovente sobre liberdade e opressão no Afeganistão. O Propagandista: Uma investigação sobre cinema e propaganda durante a Segunda Guerra Mundial. Competição Brasileira Bruscky: Um Autorretrato: Eryk Rocha explora a obra do artista Paulo Bruscky. Copan: Um mergulho na diversidade de um dos edifícios mais emblemáticos de São Paulo. Mundurukuyü – A Floresta das Mulheres Peixe: Um olhar poético sobre a mitologia Munduruku. Rua do Pescador, nº6: De Bárbara Paz, memórias das enchentes do Rio Grande do Sul. Homenagens do É Tudo Verdade 2025 A edição deste ano presta tributo a dois nomes fundamentais do documentário. O cineasta brasileiro Vladimir Carvalho (1935-2024) terá nove de seus longas-metragens exibidos, enquanto o britânico Humphrey Jennings (1907-1950) ganha retrospectiva internacional com oito de seus clássicos. Como parte das celebrações, também será exibido o emblemático Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho, além de documentários históricos que marcaram as primeiras edições do festival. Como assistir aos filmes do festival? Com entrada totalmente gratuita, o É Tudo Verdade chega simultaneamente a cinco salas em São Paulo e três no Rio de Janeiro, incluindo espaços como CineSesc, Cinemateca Brasileira, Instituto Moreira Salles e Estação NET. Para quem não pode comparecer presencialmente, o Itaú Cultural Play disponibilizará gratuitamente 10 curtas-metragens entre 14 e 30 de abril.

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Rodger Rogério em cena de 'Oeste Outra Vez'
Críticas
Matheus Mans

Crítica: ‘Oeste Outra Vez’ é lupa na masculinidade frágil de um país

Na apresentação do filme Oeste Outra Vez, durante pré-estreia em São Paulo, o ator Antonio Pitanga tomou alguns minutinhos para falar. Celebrou o cinema brasileiro, disse como o filme que veríamos dali alguns minutos era importante e, enfim, fez aquela relação que todo produtor quer fazer no momento — disse como o longa-metragem é primo-irmão de Ainda Estou Aqui, de Vitória e de Malês, filme ainda não lançado de Pitanga. A comparação pode soar exagerada em um primeiro momento, mas é importante refletir como há, sim, paralelos entre Oeste Outra Vez e Ainda Estou Aqui. Quanto às histórias, quase nada de similar. O novo filme, que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 27, fala sobre um mundo de ares distópicos. Quase não existem mulheres ali. E é aí que o diretor Erico Rassi (de Comeback) questiona: como seria o mundo dominado por homens? Leia também: ‘Sem Chão’: a necessidade de um processo de humanização ‘Oeste Outra Vez’: o mundo é dos homens São vários os pontos que surgem aqui e acolá, como a dificuldade em expressar sentimentos, a relutância em procurar ajuda médica ou, ainda, a violência como linguagem e solução. Como fio condutor desses sentimentos, a história de Totó (Angelo Antônio). Ele é dono de um bar e quer matar o atual marido (Babu Santana) de sua esposa. A deseja de volta. Para isso, contrata um pistoleiro aposentado (o sempre genial Rodger Rogério). É um filme de ritmo lento, cozinhado em banho-maria, em que esses homens dominam tudo — a linguagem, as ideias, as ações, os sentimentos. Poderia soar equivocado, claro, se Rassi fizesse disso uma celebração da masculinidade ou algo do tipo. Mas nada disso. Oeste Outra Vez é, sobretudo, um filme que ri desses homens, dessas masculinidades, dessas ideias. Rassi, numa sacada genial, mostra como tudo nessa masculinidade é ridículo. Totó está quase perdendo a perna, mas insiste em não procurar um médico. Homens matam e nem se perguntam o porquê — depois, ainda veem uma oportunidade de conquistar a viúva. Homens insistem na independência, mas não conseguem: precisam de uma mulher. Tudo é milimetricamente orquestrado por Rassi, que entende o tosco disso tudo e ri. As atuações acompanham o ritmo do filme e dão a profundidade necessária, indo desde a excentricidade de Rogério (o destaque absoluto da película) até o silêncio de Angelo Antônio. Leia também: Crítica de ‘Parthenope’: a tragédia da beleza O que tem a ver com ‘Ainda Estou Aqui’? A fala inicial de Pitanga sobre a relação de Ainda Estou Aqui com Oeste Outra Vez, por mais que pareça apenas promocional em um primeiro momento, nada tem a ver com isso. O fato é que todos esses filmes (incluindo também os citados Vitória e Malês) falam sobre as faces de um Brasil que muitas vezes esquecemos. O longa-metragem vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, por exemplo, nada mais é do que um retrato de um Brasil antes e após a Ditadura. Fala sobre uma quebra, uma ruptura. Oeste Outra Vez também um microcosmos que retrata o Brasil profundo. Homens embrutecidos, que não acessam seus sentimentos (e muito menos de pessoas ao redor) e que não se compreendem. É um pequeno Brasil. Ainda Estou Aqui falou sobre Ditadura dentro de uma casa no Rio de Janeiro. Rassi fala sobre masculinidade frágil em cima de uma cidadezinha em Goiás. É um filme, acima de tudo, bonito. Elegante, bem filmado, com grandes atuações. E com uma pedrada de Nelson Ned, o pequeno grande cantor do Brasil, Oeste Outra Vez termina como um lamento, um choro no ombro do colega. “Mas tudo passa, tudo passará”, canta Ned. Os homens de Oeste Outra Vez também vão passar. E o que vai sobrar?

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Sem Chão - No Other Land, sobre Israel e Palestina, venceu o Oscar 2025 de Melhor Documentário
Críticas
Matheus Mans

‘Sem Chão’: a necessidade de um processo de humanização

Sem Chão (No Other Land), documentário vencedor da categoria no Oscar 2025, foi exibido na noite de quarta-feira, 12, em uma sessão histórica no CineSesc, em São Paulo. Com ingressos esgotados e sala lotada, o longa-metragem foi finalmente exibido no Brasil em um evento para celebrar a estreia da produção nos cinemas nesta quinta-feira, 13 — o filme também chegará ao catálogo do Filmelier+ em breve. Leia também: ‘Quatro Paredes’: a coragem de romper o silêncio Na sessão do CineSesc, foi promovido um debate logo após a exibição do filme com a presença do presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), Ualid Rabah; da ativista política palestina e Coordenadora da Rede Samidoun de Solidariedade aos Prisioneiros Palestinos, Rawa Alsagheer; do ativista político Thiago Ávila; e do ativista do Vozes Judaicas pela Libertação e especialista em Estudos de Paz e Resolução de Conflitos, Yuri Haasz. Já a mediação ficou sob responsabilidade do jornalista Leandro Demori. Em pauta, a importância do filme. E em tom quase uníssono entre os presentes, a discussão sobre como a produção é essencial para humanizar as vítimas do conflito e expor as nuances da ocupação israelense na Palestina. “É preciso demonstrar que ocupação não é apenas uma palavra. Diz respeito à vida cotidiana das pessoas, desde as galinhas, o pombo, a água, o poço sendo cimentado. A limpeza étnica é, necessariamente, a remoção de uma democracia, de uma geografia”, afirmou Ualid Rabah. “Um documentário como esse mostra como é um processo genocidário, como é um apartheid”. Veja mais: Filmes para entender o conflito entre Palestina e Israel Ao longo do debate, os convidados ressaltaram como a produção pode ser um catalisador de consciência para audiências ao redor do mundo. “O que estamos vivendo é um processo global de conscientização”, destacou Thiago Ávila. “No dia 14 de outubro de 2023, vimos manifestações históricas em Londres, no Brasil, e em diversas partes do mundo. Um documentário como esse, da forma que vem, é um fator essencial para combater a desumanização. Quanto mais pessoas assistirem, menos gente aceitará esse apagamento”. Yuri Haasz, por sua vez, fez uma conexão entre sua própria história e as imagens do filme. “Nasci em Haifa, já sob o apartheid israelense. Quero acreditar que o esforço para silenciar um filme desse é porque, se as pessoas virem, vão saber o que acontece. Os fatos vão falar por si”, explicou. “Ao assistir, eu acesso memórias de ter sido familiarizado com essa cultura genocida. O sionismo embarcou em um trem que tem como estação final o genocídio. Esse trem continua acelerando”. A discussão sobre a direção do filme No entanto, a presença de um cineasta israelense na direção da obra também gerou questionamentos. A ativista Rawa Alsagheer trouxe reflexões sobre a narrativa que permeia a produção e os limites impostos para um discurso realmente libertador. “Se imaginem no meu lugar: uma palestina que nunca pisou em sua terra, que nem tem ideia de como é. Enquanto isso, vejo uma pessoa que se diz israelense, que vive em uma casa roubada e que, ao receber o prêmio, diz que o 7 de outubro foi um ato muito violento, um ato terrorista. Não é. Foi um ato de resistência de um povo em ocupação”, afirmou ela, citando o discurso de aceitação ao Oscar dos diretores de Sem Chão. Para Alsagheer, é essencial ampliar a voz das próprias vítimas, sem que as narrativas sejam mediadas ou enquadradas dentro dos limites impostos pela ocupação. “O trabalho do filme é muito bem feito, mas está tudo dentro da lógica colonial, apenas com o que é permitido ser mostrado. Muitos filmes palestinos precisam ser normalizados, mas dentro de um olhar que seja verdadeiramente palestino, sem as amarras da ocupação”. ‘Sem Chão’ já está disponível nos cinemas e estreia em breve no Filmelier+.

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